Denmark

Poul Kjaerholm (1929-1980) desenhou algumas das peças de mobiliário mais bonitas da Escandinávia. Como hábil marceneiro que era, tinha aprendido que, se o detalhe não estava perfeito, o resto não importava muito. Este sentimento seguiu durante toda a sua carreira. Fortemente inspirado pelo artista Piet Mondrian e os arquitetos Gerrit Rietveld, Mies van der Rohe, as suas peças estão imbuídos de amor pela perfeição, clareza e detalhe.
Kjaerholm desenvolveu uma ideologia artística muito cedo, que seguiria sem compromisso ao longo de sua carreira. Elegância, linhas direitas e notável atenção aos detalhes caracterizam o trabalho de Kjaerholm. Embora tivesse sempre como absolutamente fulcral atenção à funcionalidade esta nunca poderia compromete-lo como artista. Enquanto que a maioria de seus contemporâneos preferiram a madeira como matéria principal de trabalho, Kjaerholm tinha um particular interesse em materiais de construção diversos, especialmente o aço que ele considerava uma matéria tão natural e com o mesmo toque artístico como outros materiais naturais. Deste seu material favorito dizia: 'o potencial construtivo do aço não é a única coisa que me interessa, a refracção da luz na sua superfície é uma parte muito importante do meu trabalho artístico. Eu considero o aço um material com tanto mérito artístico como a madeira e o couro'.
O trabalho de Kjaerholm está representado em vários museus em todo o mundo, principalmente na colecção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York e no V & A Museum, em Londres. Poul Kjaerholm ganhou vários prémios, incluindo dois Grand Prix na Trienal de Milão em 1957 e 1960, o Prêmio Lunning em 1958 e o Prêmio ID em 1973.